TRISTE CINZA
(Samuel da Mata)
Eu vi o seu rosto
Na flor que brotou
Também nele o desgosto
De quem muito chorou
Sua beleza infinda
Já não pôde esconder
A amargura que ainda
Faz o seu padecer
Quem dera esta flor
Eu pudesse abrir
Afugentar esta dor
E fazê-la sorrir
Se tua face tão linda
Pudesse eu colorir
Nunca mais o tom cinza
Pousaria em ti
(Samuel da Mata)
Eu vi o seu rosto
Na flor que brotou
Também nele o desgosto
De quem muito chorou
Sua beleza infinda
Já não pôde esconder
A amargura que ainda
Faz o seu padecer
Quem dera esta flor
Eu pudesse abrir
Afugentar esta dor
E fazê-la sorrir
Se tua face tão linda
Pudesse eu colorir
Nunca mais o tom cinza
Pousaria em ti