BORBOLETA
(Samuel da Mata)

Às suas chagas esqueça
Cure e apague as feridas
Pois onde a dor se cultiva
Não há espaço pra vida

Saia já da sombra e do canto
Apague o pranto e a dor
Esqueça os seus desencantos
Plante e cultive uma flor

Ponha sapatos de veludo
Roupas lindas, multicores
Seja a rainha da festa

Deixe a borboleta o casulo
Saia ao encontro das flores
Encha de vida a floresta
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 19/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4532800
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