EMPÁFIA
(Samuel da Mata)

Tu pìsas assim no eu que sinto
E o declaro a ti com desvelo
Mas prestes estás, eu pressinto
Da dor de não mais o tê-lo

As comendas que a ti eu dedico
Trata-as como plumas ao vento
Mas dardos serão em teus conflitos
Quando da solidão, no tormento

Carinho se paga é com um sorriso
Mesmo quando a paixão for nada
Mas mágoas sangram, viram chagas

Amores se vão em vento frio
Charme morre com a alvorada
Mas todos se vão ao fim da estrada
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 17/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4529072
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