AMAR POR SEDE

Há remédios que são bálsamos para o espírito noético

O que tem alimentado o olhar de vosso querer

De comidas feitas, pensar suas companhias

Come os restos alheios ou os versos alhures?

Há certas fomes que não possuem alimentos do corpo

Amores nutrientes, bebidas palavras.

De que desejos falam suas escritas?

O que trilha de semelhante, demanda o seu desconhecido a falar.

Não amarás por fome, a fome que lhe chamarás amor do mundo.

Na erva que molha a chuva, no orvalho que sopra o vento.

De que falam os seus sonhos? melodia descoberta e contos.

Relatos vivos ouvidos com eco, lançado ao infinito

Beber dos amores dos encontros impossíveis das aventuras primeiras.

Esperar o inesperado sentir, sentir a sede mais fortes que o fogo.

Procurai com outros olhos, a se alimentar de imagens-gostos

E depois, quem lê-lo ver outra paisagem no sentido escutado das suas palavras que bebera.

De. Poeta das Almas

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 07/10/2013
Reeditado em 29/08/2016
Código do texto: T4515182
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