A FOTO GRAFIA DO AMOR
A mulher que eu divido a minha cama
é uma criação do universo da minha alma.
Não sei como ela me sonda
se a crio no imaginário das sensações i-nau-ditas
A mulher que eu amo e anelo
É tão diferente de tudo aquilo que vejo e escuto.
Mais eu a amo de dentro pra fora
E gozo quando estou em sua presença.
A sua imagem é o que tateio no infinito do invisível
Da cor dos seus olhos que brilham,
quando olham nos meus.
Sou eu que escrevo o seu rosto.
É o meu corpo que evoca a sua imagem
em um poema azul imerso.
Como vida, para vê-la mais de perto
Em um lugar onde o tempo faz nome.
Ela mora na minha alma, no quarto dos sonhos.
Onde ela está se não dentro de mim
existindo como corpo da imaginação
que se aflora na fantasia dentro de um conto.
Poeta das Almas
De Fernando Henrique Santos Sanches