A FOTO GRAFIA DO AMOR

A mulher que eu divido a minha cama

é uma criação do universo da minha alma.

Não sei como ela me sonda

se a crio no imaginário das sensações i-nau-ditas

A mulher que eu amo e anelo

É tão diferente de tudo aquilo que vejo e escuto.

Mais eu a amo de dentro pra fora

E gozo quando estou em sua presença.

A sua imagem é o que tateio no infinito do invisível

Da cor dos seus olhos que brilham,

quando olham nos meus.

Sou eu que escrevo o seu rosto.

É o meu corpo que evoca a sua imagem

em um poema azul imerso.

Como vida, para vê-la mais de perto

Em um lugar onde o tempo faz nome.

Ela mora na minha alma, no quarto dos sonhos.

Onde ela está se não dentro de mim

existindo como corpo da imaginação

que se aflora na fantasia dentro de um conto.

Poeta das Almas

De Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 20/09/2013
Reeditado em 30/09/2014
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