Do prazer imutável

E é no doce desse fruto que se rasga o desejo

Que se atrai íntima e infinitamente

Insolúvel, enlouquece em corpo e mente

Sublimado, áspero, seco e inerente

É Deus da própria seara

Inunda em beijos, abraços, plenos atritos

Imunda em saudade, vontade e se perde na falta

Na simbiose que entrelaça os quereres

Respirações ofegantes em plena cadência

Roupas ausentes, corpos ardentes

E é no doce desse fruto que os lábios se deitam

Regido em placidez derivada

Do ápice dos prazeres , dos sonhos mais que palpáveis

Que dançam a todo instante, além da subversão

Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 02/09/2013
Código do texto: T4463116
Classificação de conteúdo: seguro