O poeta, em meio às sombras
Sob a luz do luar
Desfrutando da imortalidade em suas palavras
De sua alma lírica, escorre a solidão
A solidão que o acompanha à todo instante
Dentre as almas que habitam sua vida
Seu leito se faz perante a dor do abandono
Sedento de amor se entrega ao improvável
Na demência genial mora a virtuosidade
Ecoa pela noite, o brado de sua angústia
Lembranças, só estas lhe pertencem
Da vida entre os Gárgulas das Sombras
Olhos donos de sua alma, lhe encantavam
Lábios rubros que o levavam aos mais belos sonhos
No veneno de sua pureza
Se mostra sua essência
A vida do poeta, a olhos comuns, se vai despercebida
A carne não se faz mais presente
Suas palavras, imortalizadas no palco da existência
Derivam de um ser em melodia com a noite, onde esta, o traz novamente à vida