ESTES OLHOS QUE LAMENTAM
Não é o orvalho noturno
Da pra vê em teu olhar,
Teus olhos lacrimejam sem cessar,
Escondendo um desejo profundo,
Ansiando ajuda do Deus do Mar,
Traçando desejos insondáveis,
Estes olhos que gemem além-mar,
Em noites sombrias inconfiáveis,
Navegam em naus sem rumo,
Inspirado apenas pelo coração,
Que assediou a alma, o sumo,
De um corpo sem compaixão.
Não é o orvalho, é o rastro de sal,
Deixado por uma lagrima sutil,
Que permitiu um indício no acesso,
Querendo um dia deixar um sinal,
Deixando no corpo tatuagem útil,
Sem cobrar a alma, sem regresso.
Estes olhos que lamentam,
Não escondem essa dor,
Se fosse orvalho que regam,
Não mataria essa flor.
Não é o orvalho noturno
Da pra vê em teu olhar,
Teus olhos lacrimejam sem cessar,
Escondendo um desejo profundo,
Ansiando ajuda do Deus do Mar,
Traçando desejos insondáveis,
Estes olhos que gemem além-mar,
Em noites sombrias inconfiáveis,
Navegam em naus sem rumo,
Inspirado apenas pelo coração,
Que assediou a alma, o sumo,
De um corpo sem compaixão.
Não é o orvalho, é o rastro de sal,
Deixado por uma lagrima sutil,
Que permitiu um indício no acesso,
Querendo um dia deixar um sinal,
Deixando no corpo tatuagem útil,
Sem cobrar a alma, sem regresso.
Estes olhos que lamentam,
Não escondem essa dor,
Se fosse orvalho que regam,
Não mataria essa flor.