AMAR PARA SEMPRE
Quando mirávamos olhos nos olhos, eu tinha certeza que seu amor era só meu não me importava quando as horas chegavam, estava confiante que um novo sol brilharia e meu coração por certo era só seu.
Nossas vidas seguiam em frente, nossas carícias nosso modo de amar polivalente, sobre o leito lençóis desarrumado, completo cenário de um ato consumado, formas de amar tão eloquente.
Durante a noite toda volúpia, uma forma de amar tão desenfreado, nossa tenra juventude e o amor em amplitude, enquanto eu te possuía você se se desmanchava, esvaias-se, se consumia de prazer.
Minha alma gêmea, minha Deusa, minha constância efêmera, quero ao seu lado morrer, laçados em abraços, em seus seios de mulher, libertos do pecados, nestas partes de seu corpo; neste paraíso sagrado continuaremos viver.
(Antonio Herrero Portilho.)