AMOR ONIPRESENTE
 
Você vem com esses lábios carnudos,
Esse andar de serpente,
Essa cor do desejo,
Cercando-me acuado
Com estes olhos salientes
Atentar o que não prevejo.
Mas na verdade,
És como a flor,
Aquela que desejamos e se contentamos
Apenas em vê-la nos jardins,
Cuidadas pelos serafins
Ou querubins nos confins do céu,
Distante do que almejo,
Além do que desejo,
Em dar-lhe um beijo
Como um anjo que pecou casto,
Deixando a eternidade avisada
Em razão de um desejo possível
De uma paixão desentoada
Do amor onipresente.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 10/07/2013
Código do texto: T4381252
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.