SEDUÇÃO
Este olhar que arremato no sonho,
Este brilho nos olhos que encandeia,
Este beijo que busco e desejo aflito,
Num pesar sem pensar, pesadelo...
Esta sedução que não tolero a agonia,
Quando apenas vejo tua imagem,
Aprecio os teus lábios vermelhos,
Trocando missivas no computador.
Creio que toco teus cabelos cacheados
Num desejo imperfeito sem acessão,
Mas me satisfaço com tuas respostas,
Sem dizer sim, sem dizer não.
Esta sedução que não controlo,
Este amor que não sei de onde vem,
Este destino inacabado, finito...
Navegando entre as colinas,
Carregado por nuvens, sem leme,
Soltas, sem destinos, ao vento.
Esta sedução que prevejo nos sonhos
É infinitamente perceptível e legítima,
Como os sentimentos que não acuso,
Ao pressentir teus anseios, mesmo longe.
Esta sedução que nas manhãs concedes
É um estímulo para o percurso da alma
Que busca tuas mãos quando me recusas
Na ausência de um amor ainda não prescrito.
Este olhar que arremato no sonho,
Este brilho nos olhos que encandeia,
Este beijo que busco e desejo aflito,
Num pesar sem pensar, pesadelo...
Esta sedução que não tolero a agonia,
Quando apenas vejo tua imagem,
Aprecio os teus lábios vermelhos,
Trocando missivas no computador.
Creio que toco teus cabelos cacheados
Num desejo imperfeito sem acessão,
Mas me satisfaço com tuas respostas,
Sem dizer sim, sem dizer não.
Esta sedução que não controlo,
Este amor que não sei de onde vem,
Este destino inacabado, finito...
Navegando entre as colinas,
Carregado por nuvens, sem leme,
Soltas, sem destinos, ao vento.
Esta sedução que prevejo nos sonhos
É infinitamente perceptível e legítima,
Como os sentimentos que não acuso,
Ao pressentir teus anseios, mesmo longe.
Esta sedução que nas manhãs concedes
É um estímulo para o percurso da alma
Que busca tuas mãos quando me recusas
Na ausência de um amor ainda não prescrito.