MATA ME DE DESEJOS

MATA-ME DE DESEJOS.

Afoga-me nestas suas águas inebriantes de querer por querer me fartar, não perecer com esta sua realeza que eu quero ter a certeza que você possa me amar.

Ignoro estas horas, o relógio na parede, os ponteiros a correr, o barulho da cidade na velocidade do vento, sempre ficarei a seu lado, ninguém vai nos separar, nada vai nos convencer.

Neste precioso momento, neste clima tão a menos vivendo com emoção, eu e você passageiros do tempo, duas vidas aderentes ligados por uma paixão.

Lá fora o mundo acontece, as nuvens se movem, até o céu escurece nossos corpos latentes órgãos pulsando, seus seios com apreço, aclamam sedento que o meu calor ofereço.

Em nossos entrelaces ofegante com carinho no momento de ternura insisto em lhe malhar de ardentes beijos, enquanto em nossos envoltórios tudo se torna úmido, molhado durante a celebração de nossos corpos em cultuar o amor em desejos.

Vai querida, vai me torturando com estas suas insinuações, vai que eu fico aqui fixando, mirando em sua direção, dando tudo de mim de toda minha atenção.

Vai querida, vai me devorando, me maltratando; consumindo-me com estes seus olhares, meu corpo nu para ti vitrine de prazer, inspiração em mil maneiras de amar, desfrutando desta horas, minutos por minutos, até o dia amanhecer. (antonio herrero portilho)

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 29/05/2013
Reeditado em 02/10/2013
Código do texto: T4315014
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