TU ÉS FONTE DO DESEJO
 
Tu és fonte do desejo de ilusões não prevista,
Como aquilo que a gente presume desperto
Em dias de pesadelos na íntegra estrela cáustica,
Embriagado em perfume sem estar por perto.
 
Tu és fonte do desejo de imaginações vulgares,
Restrito apenas aos meus desejos vulneráveis,
Que me deixa refém de teus olhares negros,
Revelado e tatuado em meu corpo os segredos.
 
Tu és fonte do desejo de visões e quilíades,
Escondidos nas sombras do presente e passado,
Carregados com seus adágios sem validades.
Devotos de uma imagem nunca revelados.
 
Tu és fonte do desejo nos pesadelos cruéis,
Dos que tocam tua mão e dos distantes,
Que sonham com teus beijos e víeis.
Dos que vagam lentos cautos e ardentes.
 
Tu és fonte do desejo em noites de solidão,
Para os mortais que contemplam a lua
Com o peito candente de desejo e paixão,
Como cães vadios, que uivam pela a rua.

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 21/05/2013
Reeditado em 21/05/2013
Código do texto: T4301875
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