O CIÚME

Quando você passa elegante

Deixando no ar seu perfume

Sinto-me tomado, num instante

Por uma ponta de ciúme.

Posso estar sendo mesquinho

Mas o que é que posso fazer?

Se vivo pelos seus carinhos

E morro ao imaginar te perder.

Pode até ser insegurança

Ou amor em demasia,

Que abala minha segurança

E me leva a ter fantasia.

E nessa minha loucura

Em que penso bobagens

Aumenta a minha agrura

E quebra a minha blindagem.

Mas uma dose de ciúme

Talvez até seja preciso

Para exalar o perfume

E fazer brotar o sorriso.

Porque, o que o vento é para o fogo

O ciúme é para o amor,

Se for grande apaga logo

Mas se for pequeno, fá-lo maior.

Daniel L Oliveira
Enviado por Daniel L Oliveira em 17/05/2013
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