Minha dor

Não existem abismos,

Intempéries, desequilíbrios sim,

Rumos terminais contíguos,

A vida degenerou aflita,

Nada é incerto e nem foi roubado,

Guerra e paz, inconstância ardente,

Dois em dois somam quatro, seis, oito,

Sonhar ainda comer algum biscoito,

Somam desejos retrucados em farelos,

Luz do dia cheira amarelinha e flor,

Sei eu da minha dor,

Não sou nada e sou tudo,

Uma vida de poder querer,

Lágrima que chiou num pingo d’água,

Insistência de achar à amada...

Eduardo Gragnani
Enviado por Eduardo Gragnani em 27/04/2013
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