A ESPERA
De roupas curtas, eu sentia nas pernas e braços as picadas dos mosquitos, pernilongos e borrachudos vorazes.
Após o longo beijo observei que a noite chegara e que aquele paraíso tornou-se muito mais belo, aconchegante e convidativo...
Mas como se diz na gíria “quem espera sempre alcança”. Assim num abrir e fechar de olhos ela chegou. Abraçou-me e me beijou feliz. Retribui e agradeci a Deus por aquele momento mágico.
Não obstante o ambiente saudável naquele bosque pitoresco, a demora da minha amada me incomodava e muito.
Toda espera é enfadonha. Principalmente se não temos certeza da chegada de quem esperamos. E embora estivesse confiante pus-me a conjeturar algum imprevisto.
Sentado num banco improvisado feito de tronco seco eu esperava aflito. Orava, rogando mentalmente.
Em bandos, as diferentes espécies formavam vez ou outra, um bloco como uma coreografia bem ensaiada.
Voavam rápidos, cantando e assoviando alto e até insistentes, mas afinados. No diapasão.
Os pardais, sanhaços e corruíras buscavam as copas mais densas para se aninharem.
As flores passivamente recebiam as borboletas que nelas pousavam displicentes.
Era uma bela tarde de verão e o sol ainda espalhado movia-se lento em direção às montanhas.
Ali toda beleza existente na natureza parecia estar presente.
Suportava tudo paciente, pois a paisagem local era exuberante e os motivos justificavam a espera.
De roupas curtas, eu sentia nas pernas e braços as picadas dos mosquitos, pernilongos e borrachudos vorazes.
Após o longo beijo observei que a noite chegara e que aquele paraíso tornou-se muito mais belo, aconchegante e convidativo...
Mas como se diz na gíria “quem espera sempre alcança”. Assim num abrir e fechar de olhos ela chegou. Abraçou-me e me beijou feliz. Retribui e agradeci a Deus por aquele momento mágico.
Não obstante o ambiente saudável naquele bosque pitoresco, a demora da minha amada me incomodava e muito.
Toda espera é enfadonha. Principalmente se não temos certeza da chegada de quem esperamos. E embora estivesse confiante pus-me a conjeturar algum imprevisto.
Sentado num banco improvisado feito de tronco seco eu esperava aflito. Orava, rogando mentalmente.
Em bandos, as diferentes espécies formavam vez ou outra, um bloco como uma coreografia bem ensaiada.
Voavam rápidos, cantando e assoviando alto e até insistentes, mas afinados. No diapasão.
Os pardais, sanhaços e corruíras buscavam as copas mais densas para se aninharem.
As flores passivamente recebiam as borboletas que nelas pousavam displicentes.
Era uma bela tarde de verão e o sol ainda espalhado movia-se lento em direção às montanhas.
Ali toda beleza existente na natureza parecia estar presente.
Suportava tudo paciente, pois a paisagem local era exuberante e os motivos justificavam a espera.