ESCULTURA
Perdido em meus devaneios
Um alguém eu quis criar,
Lancei mão de todos os meios
Pra poder esculturar.
Dei um rosto angelical
De uma rara beleza,
Um corpo excepcional
Com um porte de nobreza.
Um olhar insinuante
Com um brilho invulgar,
Uma voz doce e sonante
Tão gostosa de escutar.
Um andar tão delicado
Como se flutuasse no ar,
Que deixasse extasiado,
Quem estivesse a olhar.
E ao terminar a escultura
Foi grande a minha surpresa,
Pois a minha bela criatura
Era você, meu amor, com certeza.
Daniel L Oliveira - Ilha Solteira/SP - 10/04/2013 – 16:22h