Águas que podem amar

Ah, o amor.

Um amanhecer de Outono onde timidamente o sol se esconde.

Deixo-me sentir saudoso e dedicado por tua lembrança.

Uma leve brisa fria esvai-se sobre meu semblante, tendo sob meu andar, uma úmida areia de pura emoção.

Sinto tua falta, por instantes que sejam e anseio em demasia não perdê-la.

Deixo-me sonhar, sem mesmo tê-la ao lado com as mãos entrelaçadas.

Deixo-me sonhar que és minha a todo novo alvorecer.

Deixo-me sonhar que em sensação única, emergirá das águas a me fitar.

Sigo só diante da vastidão do mar a te esperar.

Hoje sinto tanto a falta de amar.

Eduardo Gragnani
Enviado por Eduardo Gragnani em 02/04/2013
Reeditado em 10/03/2016
Código do texto: T4219305
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