Amor Que Se Vai Distante

Como poderia olhar o sol nascendo

E ao mesmo tempo esquecendo

Sua face ausente, simplesmente distante...

Distante de mim,

Distante de tu.

Distante de tudo que se possa ser amor.

Olho ao céu nascente,

Mas o sol se repousou

Em camas de seda a se aconchegar;

Se escondendo entre Vênus e Mercúrio.

A noite se mostrava viva e fria, fria e viva;

Há todos que nas relvas de inverno se repousavam,

Sem pudor ao que viviam e sentiam.

Sou capaz de atravessar este imenso oceano só para contigo ficar;

Voar nas alturas para assim sonhar,

E quando o céu se mostrar inquieto

Com nuvens de desgosto e desprezo,

Descerei para meu sonho se transformar, e contigo me apaixonar.

Pois, não há lua que apague teu olhar,

Não há estrela que apague teu brilho,

Não há sol que apague tua luz...

E não haverá chuva que substitua minhas lagrimas

Se você partir entre as folhas de outono,

Caídas no chão como minhas esperanças em lhe ter.

Só peço teu amor e teus carinhos,

Mas, se tu não podes me dar

Voltarei para as nuvens de desgosto e desprezo,

Pois, prefiro o desgosto das nuvens ao teu amor falso e piedoso.

Não quero amar-te mais como antes,

Quando tudo se perdurava ao tempo

Amando-nos até ao amanhecer,

Entre o frio e a chuva entre nossos corpos quentes.

Sei que não me amas mais,

Então por que não me deixas ir?

Se por algum motivo for eu que não me afasto,

Agora me afasto!

É melhor a felicidade em teus olhos sem minha presença;

Do que a tristeza junto a mim...

E assim deixo-te escolher teu caminho;

Ou segue comigo ou sem mim.

A escolha é nossa.

Somente nossa!

15.01.2013

Fagner Reymond e Glaucia Vittoretto
Enviado por Fagner Reymond em 10/03/2013
Código do texto: T4181946
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