Dueto platônico
Sou o arco que toca seu céu
Sou sua chuva que vem te alegrar
Sou calor que vem das montanhas
Sou seu íris de amar
És tenebrosa como a Lua
Negra como a noite
Forte como touro
Me seduz para me destruir
Sou sua parte que te inspira
Da música a melodia
Do desenho sou o ponto
No papel eu me encontro
Te encontro sem cores
Sem vida, sem nada
Te amei como deveria
Me abandonou como quis
Sou fortaleza que se move
Sou rumo que não se segue
Abandono por ser forte
Sou mulher que te feres
Ferir não é amar
fortalezas não se move
se constrói
Mulher sem rumo
Sou doce e amarga
Sou mulher, sou amada
Rumo não existes
Desistas de mim garoto triste
Nasceu para amar,
dó de mim te querer mais perto
mulher estranha que me persegues
Abandone meu coração
Sou apreciadora, sou perigo
Não se aproximes dos espinhos
São venenosos como serpentes
se picado, me amarás para sempre
Meu coração já se feriu,
pobre menino infantil
Não amas apenas sente
Te amo, e te odeio
Sou reluzente como chamas
De bonito a brilhar
Sou quente como fogo
Você pode se queimar
Se me queimar, dói menos
viver apaixonado
dói mais
Amor sem solução
Sou aquilo que nunca terá
Sou amor sem saber amar
Sou cálice de se beber
Não existe futuro com eu e você
Ilusão me atormenta
você não me deixa dormir,
não entendo o que queres
Por favor, saia de mim
Sou laço Forte...
Não discordo disso...
Sou fúria de ventos...
Vento forte que me destrói...
Sou chamas ardentes...
Ardência que me queimou...
Somos amores incompreendidos,
esse é nosso fim
Sem ao menos ter fim