SERPENTE

 
Este teu olhar sedutor, mortal,
Com brilho roubado da lua
Em noite sublime, primordial.
Esta tua leveza radiante
Neste percurso acidental
Em busca de meu corpo
Em penumbra ocasional.
Esta tua boca encarnada
Fugaz a minha colisão
Em noite aprisionada
Desentoada da paixão.
Estas curvas suntuosas
Reveladas por feixes do luar.
Estas coxas roliças, volumosas,
Bailando soltas no ar.
Revelando em noite célere
A maçã vermelha que tens
No ventre para me ofertar. 
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 06/11/2012
Código do texto: T3971534
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