Musa
Minha musa de pele morena,
Com sua boca de carne doce,
Que me inspira ao entrar em cena,
Arrebatando-me a cada hoje.
Seus olhos, penetrantes e misteriosos,
Adentram minha visão apaixonada,
Fascinam-me com discos luminosos,
Fazendo da seriedade uma piada.
Estes cabelos que adoro desgrenhar,
Sugando sua língua de veludo,
Em beijos que fazem pouco respirar,
Contigo não sou nada sendo tudo.
A voz sussurrada que seduz,
Com mãos que acariciam meu pasto,
De pelos que se estendem nus,
Entregues a seus toques que os fazem eriçados.
Chamo seu nome por desejo,
Provocando cada fonema,
Buscando com a boca teus seios,
Sendo seu coadjuvante em cena.
Cedo quando monte sobre meu corpo,
Cavalgando-me como se me domasse,
Com suas ancas indo de um lado ao outro,
Com teus mamilos roçando minha face.
Fazemos amor desarrumando lençóis,
Com gemidos que atiçam as paredes vizinhas,
Variando posições já que a paixão é uma só,
Soltando risadas a cada gozo que é pura alegria.
De quatro vejo seu quadril oferecido,
Fazendo com que seja mais bruto,
Animais amantes em pleno cio,
Eróticos que se fartam do recíproco uso.
A bagunça de pelos pelo chão,
Umidades que são poças de prazer,
Ligados por esse fálico cordão,
Que só possui sentido como extensão de você.
O peito que roça teus bicos rígidos,
As coxas entrelaçadas, macias,
Cada um produz seu próprio ritmo,
Nomes são lançados por tesão e ironia.
Repetimos tantas vezes o “eu te amo”,
Suando nesse calor de friccionados poros,
Dançamos um belo e bacante canto,
Pare depois cada um se servir do alheio colo.
Aperto suas partes com tato forte,
Diz adorar quando como sua bunda,
Rebolando e empinando para que eu soque,
Com a calcinha arrancada, no canto, muda.
Faz com que eu te preencha com sêmen,
Escorrendo por entre suas coxas volumosas,
Beijo dos pés a vulva, do seu gosto sou carente,
Deliciando-me com essa musa excitante e gostosa.