TU

TU

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Tu que me vês,

Pelas ruas que me lês,

Informações bastantes de haver de convencer.

Nas multidões perdidas a perceber,

Pelas ruas longas a transcorrer...

Na pressa que faz na rapidez a urgência para correr...

Daquele grande amor que o casal monta o poder.

Que a casualidade venha a ocorrer,

Das aparências estranhas a perceber,

O que é achado ou perdido por se conhecer.

Bondade praticidade de um amor a vir acontecer.

Perdido ao tempo pelo que vê, e não se vê,

Tu que parece, e aparece no crepúsculo ao anoitecer,

Ou na manhã logo, e lá ao dia estando a amanhecer.

Juntos pelo que crer no amor maior dos cônjuges a conviver.

Vem na brisa do vento a proceder,

Uma luz latente dos móveis a estarrecer;

Nos olhos dos encontro ao que tudo crê...

Tu a frente daquele que está a conhecer...

A pessoa que sempre ao seu lado deseja juntos morrer.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 18/09/2012
Reeditado em 25/02/2020
Código do texto: T3887368
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