TU
TU
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Tu que me vês,
Pelas ruas que me lês,
Informações bastantes de haver de convencer.
Nas multidões perdidas a perceber,
Pelas ruas longas a transcorrer...
Na pressa que faz na rapidez a urgência para correr...
Daquele grande amor que o casal monta o poder.
Que a casualidade venha a ocorrer,
Das aparências estranhas a perceber,
O que é achado ou perdido por se conhecer.
Bondade praticidade de um amor a vir acontecer.
Perdido ao tempo pelo que vê, e não se vê,
Tu que parece, e aparece no crepúsculo ao anoitecer,
Ou na manhã logo, e lá ao dia estando a amanhecer.
Juntos pelo que crer no amor maior dos cônjuges a conviver.
Vem na brisa do vento a proceder,
Uma luz latente dos móveis a estarrecer;
Nos olhos dos encontro ao que tudo crê...
Tu a frente daquele que está a conhecer...
A pessoa que sempre ao seu lado deseja juntos morrer.