SABIÁ
 
Hoje eu acordei com canto do sabiá
Trazendo lembranças de dias infindos
Minha mente mentia expondo que não sabia
De minha aflição vivida em dois mundos.
 
Da janela vi que o sol expandia sua luz
Alaranjada e colossal de setembro
O sabiá que noticiava o fim do inverno induz
Um pensamento que no momento não lembro.
 
Ó sabiá que pia sem agonia no fim do inverno.
Reativa minha mente equivocada sem razão
Envolve-me em teu belo canto, tira-me do inferno.
Quero viver novamente este prenuncio de paixão.
 
Quero novamente aquele beijo entre as flores
Das primaveras que passei com meu amor
Não quero relembrar destes dias de dores
Que passei te procurando com clamor.
 
Sabiá faz com que teu canto afaste o mormaço
Que encobre o meu sol alaranjado e colossal
Trás o amor que deixei partir no mês de março
Tira do meu peito este clamor sutil, abissal.
 
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 13/09/2012
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