Amor Insensível

Por que vens assim do nada
Quando já te tenho no esquecimento
Por que me atiças
Com uma ínfima fatia de atenção
Por que não ficas em tua mudez
Por que não desapareces de vez
Desatino das minhas ânsias
Sombras do meu deserto
Sempre por perto, mas distante
Sempre evasivo, inconstante
Por que vens assim do nada
Quando já te tenho no esquecimento
Siga teu destino como as ondas do maremoto
Vá neste moto perpétuo de tortura
Deixa-me com minha gastura
Com minha tristeza
Leva tua canção
Leva tua bagagem
Não me apareças mais
Adeus!