Ama, sofre, vive...

Desci os degraus de minha vida passada
Procurei os vestígios de ti, tatuados
Na pele do tempo de mim, que esqueci
Na aurora do amor nascente, já existias
E eu te contemplava, extasiada...e te amava
Como a adolescente ansiosa, que experimenta
O primeiro amor...que saudades!!!
As tempestades malfazejas...realidade cruel
Destituem postos no coração da gente
Mas o amor primeiro se faz presente
Até o derradeiro e final momento
Outros sentimentos virão, novas vivências
Boas e más experiências, que o peito abriga
Ama, sofre, vive, castiga...
Mas não esquece aquela juvenil chama
Que ainda aquece a lembrança antiga
Amor sublime, de imemoráveis tempos
Não quer dizer relação atual
Nem sempre o companheiro de jornada
É nosso amor astral!
Deixo-te em meus recuerdos, como fonte de inspiração
E mansamente dormes na memória de meu coração