Decifrando o prazer

Mastro erguido rumo ao céu
Profusões de idiomas ao léu
Não quero ser tua Babel
A língua que eu falo
É a tua em meus
Côncavos e convexos
A interagir em meus reflexos
Vencer meus complexos
Conduzindo-me ao paraíso
Falamos dialetos diferentes
De um mesmo idioma
Mas em nosso leva e toma
Vivemos orgias de Roma
E finalizamos em estado de coma
Não quero ser tua Babel
Prefiro ser Rapunzel
E atirar minhas tranças
Para tu nelas te ates
E em disparates deciframos
Os hieróglifos de nosso prazer