O poeta RayKorthizo Perez, em uma charde do artista Marcelino, no ano de 1983.
MENSAGEM (TÃO AUSENTE)
"Os poetas possuem em si um refletor, a observação, e um condensador, a emoção. Dai os grandes feixes luminosos que saem do seu cérebro, e que vão brilhar para sempre sobre a tenebrosa muralha humana." (VICTOR HUGO)
É noite e chove,
chove sem parar.
Meus pensamentos,
são cadáveres veementes.
Crio imagens sem propósitos.
Uma dor que o tempo esculpio,
consome-me sem referência,
com reverência,
torna-me mudo e estático.
É noite e chove,
chove muito,
chove sem parar.
Há uma dilaceração nos sonhos,
coisas que golpeiam-me,
algo como a dissonância
do tempo envolve-me
nos sorrisos da infância,
e bem longe, longe mesmo,
sinto, a saudade, rir em mim.
É noite e chove,
chove muito,
chove bastante,
chove sem parar,
essa chuva não passa,
porque é um porta d'alma
por onde entram sonhos,
sonhos com vários ruídos,
sonhos enfermos de tristezas,
onde se instalou as coisas do medo,
onde a dor desenha a angústia,
nas vértices do desespero,
do medo, da solidão.
É noite e chove,
chove muito,
chove bastante,
chove sem parar,
essa chuva não passsa,
mas vai passar,
vai parar,
cogito que amanhã de manhã
o sol seja resplendoroso,
que brilhe seus fúlgidos raios,
que ao abrir o E-mail,
eu encontre a sua mensagem
a mensagem (tão ausente),
assim como o brilho do sol,
meu sorriso brilhará.
MENSAGEM (TÃO AUSENTE)
"Os poetas possuem em si um refletor, a observação, e um condensador, a emoção. Dai os grandes feixes luminosos que saem do seu cérebro, e que vão brilhar para sempre sobre a tenebrosa muralha humana." (VICTOR HUGO)
É noite e chove,
chove sem parar.
Meus pensamentos,
são cadáveres veementes.
Crio imagens sem propósitos.
Uma dor que o tempo esculpio,
consome-me sem referência,
com reverência,
torna-me mudo e estático.
É noite e chove,
chove muito,
chove sem parar.
Há uma dilaceração nos sonhos,
coisas que golpeiam-me,
algo como a dissonância
do tempo envolve-me
nos sorrisos da infância,
e bem longe, longe mesmo,
sinto, a saudade, rir em mim.
É noite e chove,
chove muito,
chove bastante,
chove sem parar,
essa chuva não passa,
porque é um porta d'alma
por onde entram sonhos,
sonhos com vários ruídos,
sonhos enfermos de tristezas,
onde se instalou as coisas do medo,
onde a dor desenha a angústia,
nas vértices do desespero,
do medo, da solidão.
É noite e chove,
chove muito,
chove bastante,
chove sem parar,
essa chuva não passsa,
mas vai passar,
vai parar,
cogito que amanhã de manhã
o sol seja resplendoroso,
que brilhe seus fúlgidos raios,
que ao abrir o E-mail,
eu encontre a sua mensagem
a mensagem (tão ausente),
assim como o brilho do sol,
meu sorriso brilhará.