Orquídeas, doces e adeus...

Orquídeas, doces e adeus...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos Sentimentos®

Concebida em: 12/fevereiro/2012

Até quando, esta se faz a pergunta que me açoita,

Eu como pessoa serei capaz de me auto socorrer,

A crucial questão presente e que ficará é esta,

Haverá certeza ou ilusão d’um limite para mim,

Terei eu desvendado a real chance da resposta,

Ou simplesmente sucumbirei antes disto;

Penso ainda que suportar produz maturidade,

Mas para que, em benefício ou detrimento de que,

Será meu mesmo, será da outra parte, de nenhum,

Será talvez da parte que fica ou da parte que parte,

Serão dos sentimentos que certamente não se calam,

Serão dos sentimentos que o ato produziu e calou;

Acontecemos como estranhos em busca da felicidade,

Encontramo-nos por ser assim por imposição do destino,

Seria maldade ou piedade, ninguém sabe responder,

Haverá apenas suposições, oferta de opiniões perdidas,

Fez conosco o mesmo agora no final iminente, brinquedos,

Fantoches de vidas próprias levadas ao isolamento;

Coube a mim o ato do fim, sangrar até morrer n’alma,

Alguém precisava ser a parte mais corajosa ou tola,

Sacrificarem-se em prol da metade que nos fazíamos completos,

Esquecer assim do suposto amor pela materialidade impiedosa,

Não declarar nada, nem tão pouco egoísmo, mas ideais,

Expor tudo num pequeno cartão, depois orquídeas, doces e adeus...

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CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 10/07/2012
Reeditado em 22/07/2012
Código do texto: T3770806
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