A CARTA
Esta carta que diante de ti
Revelam estes meus olhos lacrimosos
Irá expor muito além...
Revelará minhas mãos trêmulas
Ao estender-te o lenço branco
Que enxugou minhas lágrimas latentes
Em dias que estivestes ausentes.
Revelará minha respiração ofegante
De encontros nunca acontecidos
Em momentos dos meus pensamentos
Que aparecias com teu vestido florido
O qual retirava em noites quentes
Ofertando beijos nunca sentidos.
Revelará meu desejo egoísta
De te excluir do mundo
Isolar-te em meu quarto
Por dias e noites sombrias
Apenas para me servir.
Revelará meu corpo em desalinho
Por abraços acontecidos
Em noites de amor
Sem você em minha cama.
Revelará meus sentimentos isolados
De tuas vontades ausentes
Como um paradoxo insano
De desejos presentes.
Esta carta que diante de ti
Revelam estes meus olhos lacrimosos
Irá expor muito além...
Revelará minhas mãos trêmulas
Ao estender-te o lenço branco
Que enxugou minhas lágrimas latentes
Em dias que estivestes ausentes.
Revelará minha respiração ofegante
De encontros nunca acontecidos
Em momentos dos meus pensamentos
Que aparecias com teu vestido florido
O qual retirava em noites quentes
Ofertando beijos nunca sentidos.
Revelará meu desejo egoísta
De te excluir do mundo
Isolar-te em meu quarto
Por dias e noites sombrias
Apenas para me servir.
Revelará meu corpo em desalinho
Por abraços acontecidos
Em noites de amor
Sem você em minha cama.
Revelará meus sentimentos isolados
De tuas vontades ausentes
Como um paradoxo insano
De desejos presentes.