Tu II

És meu riso de alegria,

És horizontes distantes,

Meus grilos incessantes

Nas sendas de cada dia.

Da noite o sono profundo,

A aurora na madrugada,

A meia valta assanhada

Da volta e meia do mundo.

Verso ainda não feito,

Sopro do vento na mata,

A saudade que maltrata,

Colada dentro do peito.

Clarão no quarto sombrio,

O medo de alma penada,

O raio na trovoada,

Calor das noites de estio.

És meu sonho aconchegante,

A barca descendo o rio,

Conjecturas abundantes,

Da tormenta ao desafio,

Medo do medo medonho,

Braço do abraço sincero,

Tortura que mais quero

E sabor de meus sonhos.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 24/06/2012
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