Foto de Feitosa dos Santos - Corcorvado
A SOLIDÃO NÃO TÊM ASAS
Contemplando o firmamento,
Sob um patamar sentado,
A face de encontro ao vento.
Do mar o sussurro ouvindo,
As pessoas que vão indo,
Deixam pra trás o passado.
Lembrei o tempo ficado,
Mas não vi o amanhã,
Pareceu-me mortificado,
Mas se isto, eu não lamento.
Remo forte contra o vento,
Resisto à febre terçã.
Brilham os raios da manhã,
Lá pros lados da colina.
O cheiro das flores da maçã,
Desperta a minha emoção,
Bate rápido o saudoso coração,
Ao focar no olhar da Carolina.
Era a mais linda menina,
Que havia naquela região.
Mulher, meiga e feminina,
Que eu não posso esquecer,
Lembrar, uma festa e prazer,
Traz-me alegria e emoção.
Vem chegando à escuridão,
O sol se foi mais uma vez.
Abro a porta para a solidão,
Descendo a encosta devagar.
Para trás, não quero olhar,
Carrego n’alma minha timidez.
Rio, 10/06/2012
Feitosa dos Santos
A SOLIDÃO NÃO TÊM ASAS
Contemplando o firmamento,
Sob um patamar sentado,
A face de encontro ao vento.
Do mar o sussurro ouvindo,
As pessoas que vão indo,
Deixam pra trás o passado.
Lembrei o tempo ficado,
Mas não vi o amanhã,
Pareceu-me mortificado,
Mas se isto, eu não lamento.
Remo forte contra o vento,
Resisto à febre terçã.
Brilham os raios da manhã,
Lá pros lados da colina.
O cheiro das flores da maçã,
Desperta a minha emoção,
Bate rápido o saudoso coração,
Ao focar no olhar da Carolina.
Era a mais linda menina,
Que havia naquela região.
Mulher, meiga e feminina,
Que eu não posso esquecer,
Lembrar, uma festa e prazer,
Traz-me alegria e emoção.
Vem chegando à escuridão,
O sol se foi mais uma vez.
Abro a porta para a solidão,
Descendo a encosta devagar.
Para trás, não quero olhar,
Carrego n’alma minha timidez.
Rio, 10/06/2012
Feitosa dos Santos