Velhas Cartas

Abri cansado a mala antiga, abri

Melhor dizendo alguns velhos caixões,

Túmulo dos segredos de ilusões,

De alguns dos bons momentos que vivi.

Quando notei surgir em minha frente

Um pacote de cartas amassadas,

Estavam amarelas, descoradas

E que não queria vê-las francamente.

Mesmo assim as reli mui curioso,

Eram velhas epístolas de amor,

De um amor que partiu e me deixou

De coração ferido, pesaroso.

Um amor não se esquece facilmente,

Um grande amor jamais esquecer

Consegue-se, viver só por viver

Embrutece os princípios da gente.

Hoje, noutros caminhos caminhamos

E não nos encontramos nunca mais,

Esquecê-la também nunca e jamais

Esquecerei os sonhos que sonhamos.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 02/06/2012
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