VEM AMOR
Vem amor, vem por favor.
Sozinho espero por ti.
Meus dias estão passando,
E eu sigo caminhando,
Minha tristeza é constante.
Momentos de solidão...
Vou vivendo o meu fim.
Um dia sonhei lindos sonhos.
Porém eu não os vivi,
Até hoje me interrogo,
[Porque eu vivo assim!
Já pedi perdão a Deus,
Por pecados que pequei.
Entretanto, as lágrimas descem,
Muitas vezes já sequei.
Não sei se ainda consigo
Descrever as minhas dores.
Que acumulei em minha vida,
Deixadas por falsos amores.
As minhas forças decrescem,
Nem sei se resistirei,
As ingratidões do caminho,
E as maldades que só eu sei.
Vem querida, vem amor.
Eu preciso muito de ti,
Sem tua presença estou só.
Um perdido viajor!
Não sei para onde ir,
Nem sequer se tenho forças
Para continuar a seguir,
[Nem sei para onde vou!
Vem querida vem meu amor,
Estou só a tua espera, em teus braços
Vou ficar,
Isso é tudo que eu quero!
E quando o meu dia chegar
De te ver sempre ao meu lado.
Partirei bem conformado
Apenas por ter certeza
De que por ti fui amado!
“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”
(POPE - 1688 - 1744) - Epistola II -
O autor é membro Efetivo da Academia Cachoeirense de Letras,
fundador e primeiro Presidente eleito da Casa da Cultura de
Cachoeiro de Itapemirim.