JOGO
 
Entro em teu jogo seguindo tuas regras,
Em ambiente restrito teu teor dita o início,
Mas não sei o final deste jogo até agora
Só sei que sou adversário ou teu vício.
 
A estimulação mental desta disputa letífera
Coloca-me como elemento ativo do desejo
Aguça a estimulação física crucial da esfera
Que decisivamente tua regra eu não prevejo.
 
Esta ação voluntária que emerge da alma
Provocado por teu jogo aleatório e simplório
Não me limita no tempo e o espaço da cama
Que em convite habitual modifica o repertório.
 
Professo como adversário instável de teu jogo
Uma alternativa para sobreviver teus encantos.
Navego em leito desfeitos em noites de letargo
Deixo marcas profundas causando teus prantos.
 
Deixo-me levar por encantos e tuas regras refeitas
Como quem desce o rio sobre suas águas calmas
Percorro por alcantis e corredeiras letais estreitas
Deixando em teu corpo aspecto de minha alma.
 
Teu jogo revela um segredo a cada beijo dado,
Mas guardo teus mistérios em um baú sagrado.
Escondo a sete chaves o amor que me devora
Como um viciado do desejo que sinto agora.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 10/04/2012
Código do texto: T3605237
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.