Tudo pede o fim

Tudo sempre pede o fim

E nos sorrisos a dor se esconde

Tarda mas chega

E permanece

O “era” predomina

Rasga memórias

Suja o peito de saudade

Seca a garganta

Desce as pálpebras

Os sons da vida se calam

Num sono profundo, silencioso e eterno

Cessa a dor daquele que parte

Eterniza a angústia de quem perde

E a alma arde

E ficamos assim, eu aqui sentado

Com sua ausência presencial em minha memória

Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 23/02/2012
Reeditado em 19/03/2012
Código do texto: T3515451
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