ESPERA
Aparo os sonhos
Sob o telhado vazante
Tantos redemoinhos
Poucos instantes.
Limpo meus olhos
Com teu lenço ruidoso
Nada contém meus desejos
Sou refém de teus ensejos.
As mãos marca a carne
Sem deixar escórias
No doce abraço e desarme
De minhas fantasias.
Recolho meus sonhos
Afogados em sentimentos
Disfarço meus olhos,
Lágrimas e fragmentos.
Retiro minha face triste
Estou em percurso incerto
A realidade que persiste
Não é o rumo certo.
Desfaço tudo como se nada tivesse
O vento os moveu pelo caminho
E não deixou que nada ficasse
Além de aceso no peito um novo sonho.
O tempo passa devagar, passa lento.
Como se tudo fosse sob seu controle
Tudo retorna em algum momento
Como se fosse começar de novo.
Reparo teus olhos brilhantes
Trazidos por redemoinhos
Fico parado por um instante
Como um velho moinho.
Aflito
Espero
Meu conflito
Ainda te quero.
Esta poesia estava refém de uma pasta preta dentro de uma gaveta. Feita em 31/09/2001 (Ainda Leon Gomes)
Aparo os sonhos
Sob o telhado vazante
Tantos redemoinhos
Poucos instantes.
Limpo meus olhos
Com teu lenço ruidoso
Nada contém meus desejos
Sou refém de teus ensejos.
As mãos marca a carne
Sem deixar escórias
No doce abraço e desarme
De minhas fantasias.
Recolho meus sonhos
Afogados em sentimentos
Disfarço meus olhos,
Lágrimas e fragmentos.
Retiro minha face triste
Estou em percurso incerto
A realidade que persiste
Não é o rumo certo.
Desfaço tudo como se nada tivesse
O vento os moveu pelo caminho
E não deixou que nada ficasse
Além de aceso no peito um novo sonho.
O tempo passa devagar, passa lento.
Como se tudo fosse sob seu controle
Tudo retorna em algum momento
Como se fosse começar de novo.
Reparo teus olhos brilhantes
Trazidos por redemoinhos
Fico parado por um instante
Como um velho moinho.
Aflito
Espero
Meu conflito
Ainda te quero.
Esta poesia estava refém de uma pasta preta dentro de uma gaveta. Feita em 31/09/2001 (Ainda Leon Gomes)