Que culpa tem o tempo

O tempo

Bate a porta,

Dessa ingrata

Á vida, pobre vida.

Gastando as rugas

Que sobraram em teu olhar.

Culpa teus erros

Por deixa-lo entrar assim,

E levar com ele

Todo teu sopro de juventude.

Dos frutos, da velha arvore,

Que um dia, mesmo com sua sabedoria,

Lhe faltará.