Como homens e golfinhos

Te amo tanto que ultrapassei o limite da minha idiotice

para dizer :

- Te amo!

Mas preciso que me digas (analisando a inquietude dos teus sentimentos)

que também me ama.

Já pensei profundamente sobre o que sinto por ti

E naquele buraco profundo vi tua existência.

Eu fui para lugares altos, onde visualizei seres humanos como formiguinhas,

E entre todas, eu te vi.

Você se destacava pela beleza e o magnetismo que me impelia a tentar ser inseto,

Por alguma bruxaria antiga, ainda presente.

Tudo continua sendo igual;

As lojas continuam abrindo as oito e pouco,

Os tribunais continuam sendo raposas e tartarugas.

O amor talvez salve,

Mas provavelmente seja só uma mentira

Na qual ainda teimo em acreditar.

02/07/2008

EDUARDO NEGS CASTRO
Enviado por EDUARDO NEGS CASTRO em 13/12/2011
Código do texto: T3386314