Como homens e golfinhos
Te amo tanto que ultrapassei o limite da minha idiotice
para dizer :
- Te amo!
Mas preciso que me digas (analisando a inquietude dos teus sentimentos)
que também me ama.
Já pensei profundamente sobre o que sinto por ti
E naquele buraco profundo vi tua existência.
Eu fui para lugares altos, onde visualizei seres humanos como formiguinhas,
E entre todas, eu te vi.
Você se destacava pela beleza e o magnetismo que me impelia a tentar ser inseto,
Por alguma bruxaria antiga, ainda presente.
Tudo continua sendo igual;
As lojas continuam abrindo as oito e pouco,
Os tribunais continuam sendo raposas e tartarugas.
O amor talvez salve,
Mas provavelmente seja só uma mentira
Na qual ainda teimo em acreditar.
02/07/2008