CAMPOS NÃO VISTOS

E LÁ, ENCONTRAREI MEUS ENTES,
PRESOS EM TERRENOS FLORIDOS,
QUE DEVIAM AQUI ,TEREM DEIXADO,
TERRENOS ASSIM, NÃO TÃO QUERIDOS.

MEUS LAÇOS ESTAVAM ABERTOS,
SOLTOS E COLORIDOS.
FLUTUAVAM NOS CAMPOS DESERTOS,
QUE NUNCA FORAM VISTOS.

MAS O SOPRO SEMPRE SERÁ FORTE,
EMBORA AS VEZES VENCIDO.
MAS LEMBRO QUE FUGI DA SORTE,
EM TERRENOS OUTRORA ESQUECIDOS.

MINHAS LÁGRIMAS CAIRAM EM SOLO,
O SOLO SECO E INFRUTÍFERO,
TERRENOS QUE JAMAIS ME PERTENCERAM,
FEZ DE MIM, APENAS UM RETRATO ESMAECIDO.




 
FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 06/12/2011
Reeditado em 06/12/2011
Código do texto: T3374993
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.