Perdição celestial
A noite fria comanda os corpos
Dançam entrelaçados no ritmo das paixões
A foice envolve a Lua de vossos olhares
Banhados na luxúria saciam o deleite
No Vale da Morte os punhos se erguem
Os ventos uivantes penetram sua pele
Alva de desejo
Repleta de pecado
Sorrisos embriagados profanam a pureza
Mentes insanas celebram a anarquia
Deuses enjaulados afogam-se em lágrimas
Vedes teu império nas garras da perdição
Da pureza escorre o prazer
Do choro mortal a zombaria eterna
Nas sombras da noite as luzes se apagam
Blasfema-se o brilho presente outrora
Nos beijos mortais
Sucumbem pelo veneno
Discípulos errantes
Nas vísceras de teus deuses.