Perdição celestial

A noite fria comanda os corpos

Dançam entrelaçados no ritmo das paixões

A foice envolve a Lua de vossos olhares

Banhados na luxúria saciam o deleite

No Vale da Morte os punhos se erguem

Os ventos uivantes penetram sua pele

Alva de desejo

Repleta de pecado

Sorrisos embriagados profanam a pureza

Mentes insanas celebram a anarquia

Deuses enjaulados afogam-se em lágrimas

Vedes teu império nas garras da perdição

Da pureza escorre o prazer

Do choro mortal a zombaria eterna

Nas sombras da noite as luzes se apagam

Blasfema-se o brilho presente outrora

Nos beijos mortais

Sucumbem pelo veneno

Discípulos errantes

Nas vísceras de teus deuses.

Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 05/11/2011
Código do texto: T3319248
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.