Pequenas doses de sonhos

Este nobre ladrão de corações

Roubo-lhe o fôlego mais uma vez,

Ceifou-lhe a chance de se defender,

A atirou no fosso de mais uma paixão.

Morrer por amor,

Por mais trágico que pareça, não dói.

O que machuca são as lagrimas

Que embora sinceras,

Derramadas em vão.

Pobre mulher vive da ilusão

Pobre homem, não tem solução,

Vai e volta, são sempre os mesmo erros

Mudam-se o jargão.

Ficam os nomes, dor e solidão,

Querer viver por amor

É perder esse tão desejado calor.

São pequenas doses de sonhos

Misturadas a realidade,

Que no fim cobram seu valor