Paixão

Sou a paixão contida

Guardada a esperar

O dia enternecido

Em que eu possa declarar

Essa paixão retraída

Que vive em meu peito a chorar

Sou aquela que se perdeu

Nas circunstâncias dos abismos

Que atirou pedra na sorte

Sem noção de algum perigo

Tu és o meu entardecer

Eu, a ternura do luar

Sou o seu bem querer

Eternamente a te amar

És a calma do meu céu

A vastidão do meu infinito

Da pureza, eu sou o véu

Do eco, o meu próprio grito

Me sacio do teu mel

No teu sorriso mais bonito

Kainha Brito

Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 06/09/2011
Reeditado em 03/12/2015
Código do texto: T3203497
Classificação de conteúdo: seguro