De quem escolhe
O que há para ser visto?
O que há para se perder?
Quantas vezes o vento
Soprou palavras e te levou,
Para o lado errado?
Há motivos para chorar?
Deixar de acreditar ou não vibrar?
Se um amor se foi, se você sentiu dor,
Talvez no fundo, fizeste por merecer.
A culpa nem sempre é do próximo
A fila nem sempre anda,
E nesta ciranda, todos brincamos
Desperdiçando vidas mundanas.
È o lado bom e o preço
De quem escolhe viver,
Sofrer para merecer.