O amor sempre vence!



Vasculho tuas entranhas
Decifrando tuas entrelinhas
Lá, no cantinho mais profundo
Está o teu querer por mim adormecido

Sou aquele pingo d’água
Que goteja incessante na tua testa
Teus hormônios fazem festa
Quando se lembram de mim

Viajando dentro de ti
Leio em tua memória, que
Sou aquele ser implicante
Como pulga na camisola
Insistente e cola-cola

Tu finges indiferença
Um querer descontente
Como fome sem vontade de comer
Mas ausento-me um pouco
E tu já ficas louco
Alvorotando-te por mim

Numa viagenzinha tonta,
Um, dois, três e estou pronta
E vamos nós dois namorar
A falsa indiferença desaparece
E o desejo cresce, cresce...
O amor sempre vence!