Cruzadas
Cimitarras em riste luzidias;
Frias lâminas os fluidos vazando.
Nefando embate por ermos travado;
Malfadado o cor do segrel sem norte.
Forte não há que à hárpaga resista;
Benquista é a paixão além dos muros.
Púrpuros lábios o elixir rorejam;
Arpejam os amantes ao evo juras.
Maduras vestais sem pejo almejadas;
Fadas aos beijos de cândidos zéfiros.
Suspiros furtam-se em arroubo destas.
Gestas iluminadas pelas eras;
Quimeras ao sabor de insossos átimos.
Mimos perpetuados sem amarras.