AMOR DE VERDADE
AMOR DE VERDADE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Sou como usura do grande amor por uma mulher trabalhadeira,
E tenho este amor como um desafio pela vida inteira...
Não sou sozinho e nem tenho uma outra cancioneira,
Do sol por quem procura esconder dos seus raios com uma peneira,
Da mulher mais bela como uma companheira,
Das flores cheias de cores a enfeitar os jardins como arranjos, buquê ou ramos altaneiras.
Do amor que corresponde as mensagens românticas daqueles que esperam horas pelas fileiras,
Das caricias carentes e sinuosas como pretensão dos pontos de paqueras as fieiras,
Quando expressamos "eu te amo" vira uma ação costumeira,
Que da relação supõe a fidelidade a uma opção verdadeira.
No que já tive como de ontem ou hoje vejo como besteiras...
Pois tive azar ou sorte lá nas fileiras,
Bem lá longe das ideias conversadeiras,
Talvez no aguardo debruçado nas palmeiras,
Um beijo e um abraço bem gostoso serve de abrideira.
Se vendo longe das mesmices das separações ausento-me destas asneiras.
Aqui como uma constipação expulsadeira,
Sigamos as setas indicadeiras,
deste amor me impulsiono só pelo seu intenso cheiro,
com o amor deslumbrante a rolar pelo ano inteiro.
Ou pela vida inteira.
Do amor somos cobaias a questão costumeira.