Ao amor


Correndo e escorrendo no sangue torpe
Segue seu rumo implume na ave que voa
No céu do dia, buscando plena insolação
Não vai além da ponte da arcada dental

Sobe mais um degrau da ampulheta
Santo graal, anunciação desfeita

No raso risco, risca o céu da boca
A poesia não manifesta jaz latente

E o amor se faz presente...