A luz do sol adentrou o ninho de ardor
Revelando o desalinho de nosso tálamo
Seus olhos se abriram como dois sóis
Descrevendo por que te desejo e te amo.
 
Teu caminhar lento e sedutor ao semicúpio
Deixava cair o lençol suavemente ao chão
Revelava tua beleza e segredos encantadores
Sancionando o império que tens de minha paixão.
 
A água morna percorria teu corpo, pele morena
Como duas fontes se entrelaçando entre mortais
A fonte da vida abluindo restos de uma paixão
E a fonte do desejo revelando segredos e sinais.
 
Segredos ocultados detrás de vidros embaçados
Cúmplice de tua silhueta revelada em cerrações
O contorno de teu corpo desenhado por meus dedos
Trazia-me medo revelando segredos do meu coração.
 
Sinais assistidos através de meus atos inseguros
Dominados por teus olhos e tua beleza comparte
Enclausurado em meu leito sob teu domínio
Parecia confuso, imaturo dividido em partes..
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 15/06/2011
Reeditado em 17/06/2011
Código do texto: T3035995
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.