Torrente celestial
Cai o Céu sobre a Terra
Os anjos perdem suas asas
A pureza mistura-se ao pecado
Ouve-se o divino soar das trombetas
A morte caminha sádica e sorridente
Exércitos errantes saciam seus desejos
Afogada em suas falhas
A humanidade se destrói
Crenças, dogmas e juras blasfemam a essência humana
O Sol derrete-se em lava
Para aquecer o sangue derramado
Fiéis à negar seus deuses
Por sentir a dor do abandono
A esperança repousa pálida
O bulhar das mentes anuncia o fim
O divino, algoz da razão
Insulta a virtuosidade
A súplica pelo perdão, conduz à amarga revelação
Tais palavras antes ditas, formam tua fétida existência